Pela desvantagem da força física, as mulheres partem para a luta. Literalmente.
Elas começam a descobrir as técnicas do krav magá, arte de defesa pessoal, cujas técnicas priorizam a legítima defesa em situações de perigo iminente e, para isso, vale atingir os pontos críticos do corpo de agressor, como olhos, pescoço e órgãos genitais ou agarrar os cabelos.
Vítimas potenciais de assaltantes, pela desvantagem da força física, as  mulheres partem para a luta. Literalmente. Elas começam a descobrir as  técnicas do krav magá, arte de defesa pessoal, cujas técnicas priorizam a  legítima defesa em situações de perigo iminente e, para isso, vale  atingir os pontos críticos do corpo de agressor, como olhos, pescoço e  órgãos genitais ou agarrar os cabelos. A turma masculina que pratica  essa modalidade de luta, originária de Israel, vê crescer o número de  mulheres interessadas em aprender os golpes baixos.
Professor de  krav magá, Márcio Hirszberg conta que as mulheres já representam 30% de  suas turmas. Segundo ele, a violência urbana, como os riscos de assaltos  e até estupros, é fator determinante para a crescente procura pela  técnica.
No país, dez mil lutadores
O krav magá é a única luta  reconhecida mundialmente como de defesa pessoal. Por isso, competições  são proibidas. Os movimentos de braços e pernas exigem rapidez. A idéia é  deixar o praticante preparado para se defender caso o agressor seja  mais forte. Os lutadores de krav magá são graduados por cores de faixas.  Para chegar à faixa preta, são entre dez a 12 anos de treinamento, pelo  menos. No Brasil, há seis lutadores faixa preta. Mestre Kobi, que há 18  anos trouxe o krav magá para o Brasil, diz que hoje cerca de dez mil  pessoas praticam essa luta país.
Reportagem: Laura Antunes
Foto: Simone Marinho 
Fonte : O Globo
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